Como não poderia deixar de ser, o reitor explicou o funcionamento do Programa de Licenciatura Intercultural Indígena, Prolind, da UNEAL, "o primeiro em 200 anos de Alagoas". E com isso também, criticou a política de contingenciamento do governo federal brasileiro atual que deu descontinuidade a várias frentes, incluindo o Prolind.
O gestor também apresentou dados que mostram o aumento da mortalidade infantil e de suicídio entre a população indígena brasileira, além do atraso de demarcações de terras. Desse modo, Jairo Campos, criticou as Medidas Provisórias - MP'S, em curso, no atual governo Temer, "que reduz direitos e atrapalha os avanços de nossos índios obtidos nos últimos anos".
Para o reitor, o momento positivo vivido pela Uneal está sendo possível graças ao trabalho e comprometimento de sua equipe gestora e destaca o papel do professor Adelson Lopes, "um dos maiores pesquisadores sobre índios alagoanos", que o acompanha nesta missão, e que, juntamente com duas professoras, de Concórdia e do Porto, apresentaram, na Conferência Internacional Indígena, um trabalho sobre o toré Xucuru-Kariri como manifestação religiosa, cultural, histórica, sociológica e musical dos povos indígenas de Alagoas.
O gestor agradeceu aos seus anfitriões, o reitor da Universidade Concórdia de Edmonton, professor Tim Loreman e o Pró-Reitor para Assuntos Externos e Relações Internacionais, professor Manfred Zeuch.
Ao fim de sua intervenção, o reitor recitou um poema "Eu vos anuncio a consolação", do alagoano Jorge de Lima, natural de União dos Palmares: