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Universidade Estadual de Alagoas - Uneal

Parfor Equidade da Uneal é reconhecido pelo Selo ODS Educação 2024

31 JAN 2025
31 de Janeiro de 2025

Texto: Priscila Anacleto - Ascom Uneal

Foto: Alexandre Teixeira - Ascom Seduc (Arquivo)

Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) é certificada pelo Selo ODS Educação 2024. Uma das iniciativas reconhecidas foi o Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), especialmente na modalidade Parfor Equidade, voltado para a formação de professores que atuarão na educação indígena, quilombola, do campo e na educação especial inclusiva.

O Parfor é uma iniciativa do Governo Federal que busca aprimorar a formação inicial de docentes da rede pública, garantindo que professores licenciados atuem de acordo com as especificidades de suas comunidades. O programa é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e conta com apoio para custeio e bolsas destinadas a docentes e discentes ao longo dos quatro anos de formação.

Atualmente, a Uneal desenvolve três projetos no âmbito do Parfor Equidade, com 220 alunos matriculados. São oferecidos os cursos de Licenciatura Intercultural Indígena, no Campus III (Palmeira dos Índios); Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, nos Campi I (Arapiraca), II (Santana do Ipanema) e V (União dos Palmares); e Licenciatura em Educação do Campo, no Campus I (Arapiraca).

Impacto na formação docente e o reconhecimento do Selo ODS

O reitor da Uneal, Odilon Máximo, destacou a importância do reconhecimento. “O Parfor representa um avanço significativo para a educação em Alagoas. Formar professores dentro de suas realidades culturais e territoriais fortalece a identidade das comunidades e promove uma educação mais inclusiva. O Selo ODS Educação é um reconhecimento desse impacto”, afirmou.

O coordenador institucional do Parfor, Reinaldo Sousa, também celebrou a certificação e ressaltou a relevância do programa. “Estar à frente do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor, na Universidade Estadual de Alagoas, justamente no momento em que a Uneal celebra a conquista do Selo ODS, é de grande significado para mim. A conquista deste selo reflete o compromisso coletivo desta instituição com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Saber que o Parfor contribuiu diretamente para essa conquista enche-me de orgulho e reforça a certeza de que estamos no caminho certo.
A Uneal, há décadas, cumpre um papel transformador na educação de Alagoas, indo além do ensino tradicional para ser farol de inclusão e justiça social. Não se trata apenas de formar profissionais, mas de romper barreiras históricas e garantir que grupos minoritários – muitas vezes invisibilizados – tenham acesso ao ensino superior e ao direito de construir suas próprias narrativas.
Os três cursos do Parfor Equidade são exemplos vivos dessa missão. O Curso de Educação Intercultural Indígena, que valoriza saberes ancestrais; a Pedagogia Escolar Quilombola, que fortalece identidades e lutas; e o curso de Educação do Campo, que conecta a academia à realidade das comunidades rurais, são marcos na história recente desta instituição.
Mas é importante destacar que este selo não é um marco isolado. Ele se soma a uma trajetória de ações inclusivas que a Uneal consolidou ao longo dos anos, seja por meio de políticas de cotas, programas de assistência estudantil ou projetos de extensão que dialogam com as demandas sociais mais urgentes. Estar à frente do Parfor neste momento tão simbólico é lembrar que a educação, quando comprometida com a equidade, tem o poder de reescrever a história e mudar vidas.
Reafirmo, portanto, que esta não é – e nem será – a última iniciativa inclusiva da nossa universidade. A Uneal seguirá abrindo portas, ampliando vozes e desafiando estruturas excludentes, porque sua essência é, e sempre será, a de servir à sociedade com excelência e sensibilidade. Fazer parte dessa história não é apenas uma função; é um motivo de orgulho e um chamado para continuar lutando por mais conquistas como esta.
Sigamos em frente, com a certeza de que cada aula, cada projeto e cada diploma entregue são sementes de uma Alagoas mais justa, humana e inclusiva.”

Reconhecimento e premiação

O Selo ODS Educação 2024 reconhece instituições e iniciativas que promovem práticas educacionais alinhadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, com foco na erradicação da pobreza, redução das desigualdades e melhoria da qualidade da educação.

A cerimônia oficial de entrega da premiação acontecerá em março de 2025, no Rio de Janeiro.

Transformação pela educação

A conquista do Selo ODS Educação 2024 reflete também o impacto direto do Parfor na vida dos estudantes. José Ailton Marcelino da Silva, aluno do curso de Educação do Campo, compartilhou sua experiência e destacou a importância do programa em sua trajetória. “Participar do Parfor, para mim, é a realização de um sonho. Entrar na Uneal sempre foi um desejo e, agora, poder concluir um curso de licenciatura em uma universidade estadual, dentro de um programa tão especial, é uma grande conquista. O Parfor une o conhecimento científico ao conhecimento empírico, valorizando a experiência da comunidade e trazendo novas perspectivas para nossa prática docente. Sou muito grato à Uneal e a toda equipe que tornou esse sonho possível.”

Ivaniza Leite da Silva, aluna do curso de Educação Escolar Quilombola e moradora do Quilombo Caja dos Negros, em Batalha (AL), destacou a importância do Parfor na valorização da cultura e na conquista de direitos. Ser aluna do curso quilombola da Uneal, pelo Parfor, é a realização de um sonho que antes parecia distante. Para muitos de nós, que não tínhamos condições financeiras para ingressar em uma universidade, esse programa representa uma oportunidade única de acesso ao ensino superior e de fortalecimento das nossas raízes. O Parfor nos permite resgatar e valorizar a história e a cultura quilombola e africana, que estavam se perdendo. Além disso, mostra para a sociedade que seguimos lutando pelos nossos direitos, ocupando espaços que sempre nos foram negados.”

Os cursos são coordenados pelas professoras Adriana Rocely Viana da Rocha (Educação Escolar Quilombola); Júlia Sara Accioly Quirino (Pedagogia Intercultural Indígena) e Esmeralda Aparecida Porto Lopes (Educação do Campo).

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